Um dos maiores desafios enfrentados pelas empresas nesse sentido é a emissão de carbono, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global.
20/09/2024
Alba Energia Solar
O debate sobre mudanças climáticas e sustentabilidade nunca foi tão urgente como atualmente. Empresas de todos os setores estão sendo cada vez mais pressionadas a adotar práticas que minimizem o impacto ambiental de suas operações. Um dos maiores desafios enfrentados pelas empresas nesse sentido é a emissão de carbono, um dos principais responsáveis pelo aquecimento global.
As emissões de carbono de uma empresa são geralmente classificadas em três categorias, chamadas de Escopos 1, 2 e 3, de acordo com o GHG Protocol (Protocolo de Gases de Efeito Estufa). Cada escopo representa diferentes fontes de emissões de carbono, que variam conforme as atividades diretas ou indiretas da empresa.
As emissões de Escopo 1 são aquelas que vêm diretamente de fontes controladas pela empresa. Isso inclui, por exemplo, as emissões provenientes da queima de combustíveis fósseis em caldeiras, veículos de frota própria, geradores de energia, e processos industriais.
Por serem diretamente controladas pela empresa, essas emissões são mais fáceis de monitorar e gerenciar. Uma ilustração desse cenário é uma fábrica que utiliza gás natural para alimentar suas caldeiras ou uma transportadora que usa caminhões movidos a diesel.
As emissões de Escopo 2 são as emissões indiretas associadas ao consumo de eletricidade, aquecimento, resfriamento ou vapor adquiridos de terceiros. Embora a empresa não esteja queimando combustível diretamente, ela ainda contribui para as emissões de carbono ao usar energia que foi gerada em outro lugar, frequentemente a partir da queima de combustíveis fósseis.
Uma empresa que utiliza eletricidade da rede pública, gerada principalmente por usinas termelétricas, está contribuindo para as emissões de Escopo 2.
As emissões de Escopo 3 são as mais complexas de rastrear e gerenciar, pois envolvem todas as outras emissões indiretas que ocorrem ao longo da cadeia de valor de uma empresa. Isso inclui, por exemplo, emissões associadas a viagens de negócios, transporte e distribuição de produtos, descarte de resíduos, e até mesmo as emissões geradas pela utilização de produtos pela clientela. Essas emissões abrangem uma vasta gama de atividades, desde a produção de matérias-primas até o uso final e o descarte do produto.
Podemos citar como referência, uma empresa de tecnologia que importa componentes eletrônicos de outro país ou uma cadeia de supermercados que distribui produtos para várias lojas em diferentes regiões.
Compreender e medir as emissões de carbono é apenas o primeiro passo para uma empresa se tornar mais sustentável. A compensação de carbono é uma prática que permite às empresas neutralizarem suas emissões, investindo em projetos que removem ou evitam a liberação de CO2 na atmosfera. Esses projetos podem incluir o plantio de árvores, investimentos em energia renovável, programas de conservação florestal, e tecnologias de captura de carbono.
A compensação de carbono funciona como um mecanismo de balança. Se uma empresa não consegue eliminar todas as suas emissões, ela pode financiar iniciativas que reduzam emissões em outra parte do mundo. Por exemplo, uma empresa que emite 1.000 toneladas de CO2 por ano pode compensar essa quantidade investindo em um projeto que captura ou evita a emissão de uma quantidade equivalente de CO2.
Para mensurar e entender a quantidade de carbono emitido, uma empresa deve realizar um inventário de gases de efeito estufa (GEE). Esse inventário é uma ferramenta fundamental para identificar as principais fontes de emissões e quantificar o impacto ambiental das operações. A partir dos dados obtidos, é possível elaborar um plano de mitigação de emissões, que pode incluir a adoção de práticas mais sustentáveis, a compensação de carbono e a implementação de tecnologias mais eficientes. O inventário permite que a empresa trace metas claras e acompanhe a evolução de suas ações rumo à neutralização de carbono.
Reconhecer e entender os diferentes tipos de emissões de carbono é crucial para as empresas que desejam adotar práticas mais sustentáveis. Ao identificar e monitorar suas emissões de Escopo 1, 2 e 3, as empresas podem implementar estratégias mais eficazes para reduzi-las. Além disso, a compensação de carbono oferece uma solução viável para aquelas emissões que são difíceis de eliminar completamente, ajudando a mitigar os impactos ambientais e contribuir para um futuro mais sustentável.
Empresas que adotam essas práticas não apenas ajudam a proteger o meio ambiente, mas também fortalecem sua reputação, atraem consumidores conscientes e se preparam para um futuro em que a sustentabilidade será cada vez mais valorizada.
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