Energia solar supera 60 GW em 2025, impulsiona investimentos, empregos e sustentabilidade e projeta expansão com novas tecnologias para 2026.
18/12/2025
Redação Alba Energia
O ano de 2025 ficará marcado como mais um passo importante na trajetória da energia solar no Brasil, com novos recordes, consolidação de mercado, expansão da geração distribuída e um movimento crescente de maturação do setor.
De acordo com o mapeamento da ABSOLAR, em 2025 foi superada a marca de 60 GW de potência instalada operacional no país, somando tanto a geração distribuída (residencial, comercial, industrial) quanto a geração centralizada (grandes usinas).
Esse volume coloca a fonte solar como a segunda maior participação na matriz elétrica brasileira, atrás apenas da hidrelétrica e reafirma seu papel estratégico na matriz energética nacional.
Além do crescimento da capacidade instalada, o setor também registrou ampliação expressiva da adoção por consumidores finais: a base de geração distribuída ultrapassou milhões de sistemas espalhados por residências, comércios e indústrias.
Economicamente, os números também impressionam: desde o início da expansão solar, o Brasil atraiu mais de R$ 270 bilhões em novos investimentos no setor, o que levou à criação de mais de 1,8 milhão de empregos verdes.
Além disso, a adoção em larga escala da energia solar contribuiu para a preservação ambiental: o uso da fonte renovável evitou a emissão de milhões de toneladas de CO₂ que teriam sido geradas por fontes fósseis, reforçando o papel da solar no combate às mudanças climáticas.
Em termos de estrutura de mercado, 2025 também foi um ano de intensa atividade corporativa: fusões e aquisições no setor ganharam força, com um salto de cerca de 25% nas operações de M&A já no primeiro trimestre, o que indica consolidação e profissionalização do segmento.
Um dos aspectos mais relevantes dessa evolução é o equilíbrio entre geração distribuída e geração centralizada. A geração distribuída, painéis fotovoltaicos em residências, comércios, pequenas indústrias, continua crescendo fortemente, impulsionando a democratização do acesso à energia limpa.
Paralelamente, grandes usinas solares ganharam destaque, contribuindo com parte significativa da potência instalada e garantindo escala na geração. Esse mix permite que o Brasil aproveite seu vasto potencial de irradiação solar de forma estruturada e eficiente, servindo tanto demandas pontuais quanto massivas.
Essa pluralidade é estratégica: atende famílias, empresas, indústrias e o sistema elétrico nacional como um todo. Com isso, a solar não é mais uma opção complementar, tornou-se pilar da matriz energética brasileira.
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