Consumo de energia aumenta no verão devido ao uso intensificado de refrigeração, gerando maior demanda, custos elevados e pressão sobre o sistema elétrico.
22/12/2025
Redação Alba Energia
O verão costuma trazer uma boa dose de calor e com ele, uma demanda crescente por energia elétrica. Esse aumento de consumo se reflete não só nas contas de luz, mas também sobrecarrega redes, exige maior geração elétrica e revela fragilidades de infraestrutura energética. Entender como o verão impacta o consumo é essencial para planejar soluções inteligentes e eficientes.
Quando as temperaturas sobem, o uso de aparelhos de refrigeração se intensifica. Ar-condicionado, ventilador, geladeiras e freezers funcionam por mais tempo para manter o conforto térmico ou conservar produtos, elevando o consumo de energia. No Brasil, por exemplo, há registros de aumento significativo da fatura elétrica durante períodos de calor intenso.
Segundo dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), em 2025 o consumo de energia elétrica no Brasil em fevereiro, um mês frequentemente marcado por calor , teve um crescimento de 4,9% em relação ao ano anterior, ultrapassando pela primeira vez a marca de 77 mil megawatts médios para aquele mês.
O relatório ainda destaca que os setores que mais contribuíram para esse aumento foram serviços, saneamento e minerais não metálicos, segmentos fortemente dependentes de refrigeração, ventilação e uso contínuo de energia elétrica.
Esse dado evidencia como o calor intenso pode pressionar o sistema elétrico como um todo, não apenas no consumo residencial, mas também no consumo comercial e industrial.
Além do aumento proporcional do consumo, o verão pode provocar picos de demanda muito elevados. Com grandes quantidades de aparelhos de ar-condicionado ou refrigeração funcionando ao mesmo tempo, especialmente em horários críticos, a carga sobre redes e usinas pode gerar instabilidades.
Esse cenário não impacta só o consumidor final, pode comprometer a oferta energética, exigir geração adicional de energia, forçar o uso de usinas de reserva ou aumentar a produção a partir de fontes mais poluentes. Ou seja, o calor não eleva apenas o custo individual, ele pressiona todo o sistema energético.
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