fbpx
Seus dados foram cadastrados com sucesso!

Como analisar a conta de luz depois de instalar energia solar?

Com energia solar, a conta de luz traz mudanças simples, mas que podem gerar dúvidas, e por isso, trouxemos tudo o que você precisa saber a respeito.

26/08/2022

Alba

Você já deve ter se questionado a respeito da leitura da sua fatura de energia depois de instalar o sistema fotovoltaico, certo? As alterações são poucas e bastante simples de serem compreendidas, entretanto ainda podem causar dúvidas. 

 

Por isso, trouxemos neste artigo tudo o que você precisa saber para a analisar a sua conta de luz com energia solar. Acompanhe!

Conceitos importantes

Existem algumas expressões que passam a fazer parte da sua conta de energia e, para facilitar a sua compreensão, vamos entender um pouco mais sobre elas. 

 

Antes de mais nada, é importante saber que a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) define o sistema com geração de energia solar como um “Sistema de Compensação de Energia Elétrica”. Por isso, a palavra-chave aqui é “compensação”, já que o gasto elétrico que você teria, será compensado com a geração vinda dos módulos solares. 

 

Assim que a central geradora é conectada à rede de distribuição, caso a energia elétrica gerada seja maior que a energia elétrica consumida, o consumidor receberá um crédito pela energia excedente, medido em quilowatt-hora (kWh), que pode ser usado em até 60 meses. 

 

Outra expressão presente na sua fatura é “energia injetada”, que significa toda a energia gerada pelo seu sistema fotovoltaico.

 

A partir desses conceitos, podemos compreender melhor sobre as mudanças pontuais na sua fatura:

Classe e tipo de fornecimento

A primeira alteração é na subclasse de consumo, em que o consumidor passa a ser descrito na conta como “Residencial Geração Distribuída” e o tipo de fornecimento Bifásico (duas fases), pensando no exemplo de uma conta residencial.

Tipo de medição

Informações na primeira linha estão relacionadas à energia consumida pela unidade consumidora e na segunda linha, referentes à energia injetada pela Central de Geração.

Medição

Existem duas linhas com código no medidor e, normalmente, as duas medições são feitas por um único medidor bidirecional, o que acarreta repetição desse mesmo código.

Constante de multiplicação

É um número que é multiplicado pelo resultado da diferença entre a leitura atual e a leitura anterior para que seja conhecido o valor real de energia que passou através do medidor. 

Consumo kWh

Apresenta o valor exato da energia consumida (primeira linha) e da energia injetada pela geração (segunda linha).

Taxa mínima

Nessa nova fatura, há também o custo de disponibilidade, comumente chamado de taxa mínima. Esse é o valor referente à conexão com a rede elétrica, já que quando o sistema não produz energia suficiente, o imóvel usa a eletricidade disponibilizada pela rede de distribuição. Além disso, é justamente esse valor o responsável por não ser possível zerar sua conta de luz com energia solar.

 

Para clientes de Baixa Tensão (grupo B), esse custo é chamado de custo de disponibilidade, equivalente ao valor de certa quantidade de energia, em conformidade com a ligação (monofásica, bifásica ou trifásica). Já para clientes de Média Tensão (grupo A), o valor da fatura de energia nunca será menor que o custo de demanda, que é previamente definido em contrato.

Dados de produção de energia

Essa também é uma informação importante, já que consta o total de kWh que a unidade injetou na rede elétrica, além da quantidade que foi consumida. Vale lembrar ainda que, em caso de saldo positivo, o consumidor pagará somente pela taxa mínima e a diferença vai para um saldo acumulado.

Adicional Bandeiras

É uma cobrança definida pela ANEEL que varia de valor de acordo com as cores das bandeiras (Verde, Amarela ou Vermelha), sinalizando o custo para o fornecimento de energia.

Impostos

Ainda temos, no canto inferior direito, a descrição dos impostos (ICMS, PASEP e COFINS) que incidem no valor da fatura.

 

Por fim, dependendo da modalidade tarifária, pode existir diferença de tarifa de acordo com o horário de consumo ou geração:  

• Horário Ponta (HP)

Intervalo de três horas consecutivas em que a tarifa é mais cara por ser o horário de maior consumo. Para a Cemig, esse intervalo é das 17h até às 20h, exceto sábados, domingos e feriados nacionais.

• Horário Fora Ponta (HFP)

É o intervalo com as demais 21 horas e que não fazem parte do Horário Ponta.

• Horário Reservado ou noturno (Horário Especial)

Intervalo consecutivo de 8 horas e 30 minutos em que unidades consumidoras com cargas destinadas exclusivamente para irrigação e/ou aquicultura têm um desconto especial na tarifa, iniciando às 21h30 e terminando às 6h da manhã.

Saldo acumulado ou Faturamento

O saldo acumulado aparece toda vez que a energia produzida for maior do que a consumida no mês. Se, após a compensação na unidade onde está instalada a micro ou minigeração, ainda houver crédito excedente, uma porcentagem dos créditos poderá ser usada para abater o consumo de outras unidades previamente escolhidas pelo consumidor.

 

Para entender melhor onde acompanhar os dados, veja a simulação que fizemos na fatura de energia abaixo: 

E você, o que está esperando para começar a gerar sua própria energia de forma limpa e econômica? Adquirindo o seu projeto fotovoltaico ainda esse ano, você aproveita para ficar livre das novas taxações implementadas pela Lei 14.300/2022

 

Entre em contato com nossos especialistas agora mesmo e saiba como a energia solar pode contribuir com a sua empresa, agronegócio ou residência.

 

Aproveite também para nos seguir em nossas redes sociais, @albaenergia, e fique por dentro das novidades! 


Posts relacionados

Olá! Preencha os campos abaixo para iniciar a conversa no WhatsApp

Iniciar Conversa